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Balcast #46 – Entrevista com Michael Arruda – Parte 02

Hoje temos a parte 2 do BalCast com meu amigo Michael Arruda! Na primeira parte ficamos sabendo um pouco da sua história de infância, como a hipnose apareceu na vida dele e como a superação o ajudou a seguir firme na carreira empreendedora. Na segunda parte o Michael conta sobre seus primeiros contatos com a OMNI, como se tornou o primeiro instrutor OMNI na América Latina e responde a uma bateria de perguntas enviadas pelo meu público!

Aproveite a continuação deste papo incrível que tive com o meu convidado de hoje!

MA: Nessa época, foi quando eu encontrei a OMNI. O Gerald tinha um curso à distância e eu disse: ‘’Acho que é disso aqui que eu preciso’’. Então eu investi, comecei a fazer, trocava algumas perguntas com eles, na época com o próprio Gerald e vi que aquilo ali, realmente, fazia todo sentido.

RB: Aí você fez o curso que era por vídeo na época? Eram videoaulas? Textos?

MA: Eram várias videoaulas, tinham as apostilas que eles mandavam em textos e alguns anexos separados.

RB: Você chegou a trocar email com o Gerald nessa época? Ele respondia?

MA: Sim, respondia. Respondeu um, na verdade. Eu mandei várias dúvidas, ele respondeu uma e depois mandei outro e-mail para a certificação.

Depois de concluir o curso, eu descobri como funcionava a hipnoterapia e falei: ‘’É isso que eu preciso colocar na mente’’. Comecei a trabalhar as minhas técnicas e comecei a atender algumas pessoas para testar. Como esse era o primeiro contato que eu tinha com a hipnoterapia, eu não acreditava que aquilo iria funcionar com total eficiência. Eu aplicava vários conceitos, como a PNL. No começo eu cobrava baratinho pela sessão, a maioria fazia de graça para experimentar. Fiquei um tempo com este negócio, mas, não via a oportunidade de realmente me sustentar disso.

Até que um dia eu falei: ‘’Bom… eu quero divulgar esse negócio que eu gosto tanto. Quero fazer isso!’’. Foi quando eu tive a ideia de começar a divulgar o trabalho do Gerald e de vários hipnotistas.

RB: Então começou a colocar os vídeos na internet…

MA: Comecei a colocar os vídeos na internet, legendar. Isso é um negócio engraçado porque todos os vídeos que eu colocava, entrava em contato direto com pessoal e pedia: ‘’Olha… vou colocar o vídeo para divulgar’’. Já o vídeo do Gerald, eu tinha mandado o email, mas, ele não respondeu, então pensei: ‘’Bom… ele não deve mais trabalhar com isso”. Não sei qual era a situação de e eu também não tinha o contato da OMNI naquela época. Já que ele não respondeu, falei: ‘’Bom… vou colocar os vídeos aqui, estou divulgando’’. Eu realmente queria apenas divulgar. Então fiquei, acho que um ano, só divulgando e, um ano depois, o Hans viu esses vídeos.

RB: Por enquanto você trabalhava como hipnoterapeuta, é isso? Você dividia o tempo entre colocar vídeo pirata na internet e a hipnoterapia? Ou não? Tinha um outro trabalho?

MA: Nessa época, eu estava fazendo bico com manutenção de computador, porque na hipnoterapia, eu atendia alguns colegas, mas, não divulgava e, não via como viver disso, então fui fazendo bicos. O canal começou a crescer, as pessoas começaram a me conhecer, até que o Hans viu o vídeo e mandou uma mensagem no YouTube para mim. Ele falou: ‘’Olha, esse vídeo aí é conteúdo de propriedade da Omni, hoje eu sou o representante da empresa e peço para você retirar. Se você estiver interessado na Omni, em breve, terá um treinamento da Omni no Brasil e você pode participar’’. Ele mandou essa mensagem no privado no YouTube e na mesma hora, eu já o busquei no Facebook. Ele escreveu em português para mim e mandei uma mensagem pra ele, falei: ‘’Oi, Hans! Acabei de ver sua mensagem no YouTube, eu sou Michael Arruda, não estou querendo piratear nada, estou querendo divulgar, sou Omni também, fiz o curso à distância com o Gerald. Aqui no Brasil, as pessoas não conhecem a OMNI, não conhecem o Gerald e eu tenho uma paixão grande pela filosofia de vocês, mas, se quiser eu tiro o vídeo e vai ser um prazer estar no curso quando ele vier aqui para o Brasil. Quando ele vai vir para o Brasil?’’. Ele respondeu: ‘’Olha… já tem alguns anos que eu tenho esse projeto de levar para o Brasil. Eu morei no Brasil, mas, eu preciso de um parceiro aí. Você tem experiência em eventos?’’.

Eu pensei: ‘’Já fiz um monte de coisas na minha vida, mas, evento eu não tenho experiência nenhuma’’.  Então falei pra ele: ‘’Olha… claro que eu tenho. Tranquilo! Vamos começar!’’.

RB: Então foi assim que começou?!

MA: Na semana seguinte a gente marcou uma chamada por Skype. Nessa semana, eu comecei a devorar tudo sobre eventos, falei com contatos que eu tinha para entender um pouquinho para não chegar cru na conversa com ele. Então conversando com o Hans no Skype, a gente se entendeu e eu falei: ‘’Olha… eu posso ajudar, eu conheço algumas pessoas, elas me conhecem aqui por causa do meu canal. Vamos fazer?’’. Ele disse: ‘’Vamos fazer!”.

Depois o Hans me contou que, na época, ele não era tão louco, não acreditou em mim logo de cara e que, aos poucos, ele foi me dando corda. Então ele falou: ‘’Ah… pega esse negocinho e traduz para gente divulgar’’. Ele não me deu todos os materiais, foi apenas testando. Quando foi vendo que eu realmente era apaixonado, estava trabalhando e que eu queria, me deu a confiança para realizarmos o nosso primeiro treinamento aqui no Brasil, que você participou.

RB: Eu participei! Em 2016?

MA: Em 2015… Setembro de 2015.

RB: Setembro de 2015. Então, não fez nem três anos ainda, né? Dois anos e pouco…

MA: Dois anos e meio.

RB: Que a OMNI veio aqui para o Brasil. Eu fiz parte! Você também, né? Você estava como assistente quando nos conhecemos lá, né? O Bruno Tricarico também estava lá. O Dr. Carlos também…

MA: Os três instrutores estavam lá, o Dr. Carlos, Rafael Kraisch e o Fernando Colella.

RB: É, exatamente… Putz! Foi um barato! Eu também estava começando a mergulhar na parte terapêutica, né? Engraçado que eu descobri esse curso por um amigo argentino.

MA: Um cirurgião plástico?

RB: Não. O Ariel que acabou não indo, que também é amigo do César, cirurgião. O César é colombiano, o Ariel, que é argentino, morava lá com ele.

MA: Acabou que ele nunca veio, né?

RB: Não, não veio. Ele falou: ‘’Olha! Vai ter um curso aí no Brasil, eu estou muito interessado!”. Ele me mandou um link, eu li uma página grande, que já deve estar totalmente alterada hoje, né?! Eu falei: ‘’Vamos lá então!’’.

Foi interessante porque foi aí que eu fiz o primeiro contato com o Bruno, que eu não conhecia.

MA: Ah… Você não conhecia ele também?

RB: Não conhecia! Eu liguei para ele e falei: ‘’Você conhece?’’ e ele disse: ‘’Olha… Não! Quer dizer, sim, porque eu tinha feito o curso com o Gerald e vou estar nesse também’’. Então eu te liguei também e a gente se conversou e falei: ‘’Michael, esse curso está muito caro. Me dá um desconto!’’, você me disse que valeria a pena. Hoje está bem mais caro.

MA: Sim, o dobro do preço.

RB: Foi bem legal para mim, conheci um monte de gente. Lá começou então, foi a primeira vez que eles trouxeram o curso e, você começou organizando com ele, é isso? De lá para cá, mudou muita coisa, né?

Hoje, você tem a gestão completa do curso aqui no Brasil.

MA: É! De lá para cá, o Hans também me viu atendendo e viu que eu tinha competência na área terapêutica. Ele gostou que levei bastante gente, porque os cursos lá não Europa são com vinte pessoas. Ele pensou: ‘’Bom… Primeiro curso com trinte e seis alunos. Esse moleque sabe fazer alguma coisa, sabe divulgar’’. Ele me disse: ‘’Já que você tem bastante tempo, esse potencial de trazer gente, você quer ser instrutor e treinar direto com o Gerald?’’.

Alí, para mim, foi a realização de um sonho. Conhecer o cara ao vivo, que eu via tanto tempo pela internet. Então eu fui no mês seguinte fazer o curso de instrutor e fiquei dez dias nos Estados Unidos. Voltei para cá, obviamente, pensando nesse negócio novo: ‘’Nossa! Agora eu tenho que ensinar’’, com a responsabilidade, inseguro. Usei, a auto hipnose para me motivar, e ministrei a minha primeira turma em janeiro, isso tudo depois de apenas dois/três meses depois de ter formado.

RB: Hoje são quantas turmas formadas?

MA: Hoje já são vinte e cinco turmas.

RB: Bom… É a primeira vez que no BalCast eu vou fazer algumas perguntas diretas, nunca teve isso, esse vai ter.

MA: Vamos lá!

RB: Hipnotista ou hipnólogo?

MA: Hipnólogo, prefiro.

RB: Principais estratégias de marketing, na sua opinião? O que você acha que funciona para quem trabalha com terapia?

MA: Focar em um nicho específico, atender somente aquilo que você se conecta e, provavelmente, você já passou, já viveu. Colocar essa história, sua transformação no Facebook, seria o principal, porque as pessoas vão ver, se conectar.

RB: Quer dizer, procurar um nicho que faça sentido para você. É isso?

MA: Não que faça sentido, que tenha a ver com o que você passou na sua vida. Então, já teve depressão e superou? Vá ajudar pessoas com depressão, porque elas vão confiar mais em você, do que com um cara que atende desde pessoas com problema com tabagismo até alergia.

RB: O problema… Não sei se é somente do hipnoterapeuta, mas acho que do brasileiro em geral, né? O cartão de visita dele faz tudo.

Regressão à causa é o caminho de tratamento para todo tipo de problema de origem emocional? Esse “todo” é capcioso.

MA: Acho que nada é tudo, não é cem por cento. Regressão à causa, aprofundando um pouco, não é… Vamos lá! As pessoas confundem, porque a gente (OMNI) tem uma coisa chamada R2C, que é Regress to cause, o nome do protocolo utilizado, mas isso não é apenas fazer a regressão lá na causa. O processo envolve todo o protocolo, muito compounding, reforço das sugestões, envolve empoderamento, antes mesmo de começar a hipnose. Então quando a gente fala regressão, a R2C é um pedaço de tudo.

RB: É um pedacinho do grande, né? Tem muito mais?!

MA: Tem muito mais, porque se fosse somente a regressão, se fizer somente isso não resolve, na maioria das coisas.

RB: Olha… Essa pergunta é muito boa, hein! Muito boa! Ainda bem que não me fizeram essa pergunta ainda porque eu não saberia o que responder.

MA: Que medo!

RB: Mas você vai dar conta! Quando a hipnose é contraindicada?

MA: Eu responderia que se for com um profissional competente, nunca é contraindicada. Porque, pior que seja, só de você passar a acreditar mais que você vai superar o que você estiver passando, isso vai ajudar e, isso já é hipnose.

RB: Então, você acabou respondendo por tabela, quer dizer, contraindicada é quando o profissional é incompetente ou duvidoso. O problema da hipnose pode ser o hipnotista ou hipnólogo.

Existe algum plano para se criar um Conselho Regional, por exemplo, para hipnoterapeutas, como tem o CRP, CREA, AOB. Você acha que algum dia será criado um Conselho para os hipnoterapeutas?

MA: Olha… Na minha opinião, eu acho que não. Na prática, isso não vai pegar. Primeiro, não existe uma faculdade de hipnoterapia, não é uma coisa regulamentada. Hoje, por exemplo, se falam: ‘’É proibido fazer hipnoterapia a menos que você seja médico ou psicólogo’’, no dia seguinte eles podem fazer o processo de relaxamento e motivação mental. Então, é só não usar o nome…

RB:  Que está tudo certo!

Pegando esse gancho e sendo um pouco bruto, eu vejo que a psicologia segue os mesmos preceitos da hipnose, que é você conhecer a mente e ajudar a pessoa a melhorar de alguma causa ou problema utilizando a hipnose. A psicologia não receita remédio, quem faz isso é a psiquiatria. Então eu sei que são métodos e estudos diferentes, mas, o objeto de estudo é o mesmo, a mente humana. Você vê a hipnose entrando nas faculdades no futuro, Michael?

MA: Eu não sei opinar, porque tem esse potencial de crescimento e parece ser uma linha lógica de que no futuro vai ser aceita, mas, por outro lado, tem toda questão política por trás das pessoas começarem a querer resolver problemas sem precisar usar medicamentos. Então, é um jogo em um nível maior.

RB: Você acha que ainda o problema é político?! Porque resumindo o que você falou, com a hipnoterapia, muitas vezes, a pessoa tem resultados muito mais rápido, do que se fizesse um processo de anos com um psicólogo. Você acha que esse é o calcanhar de Aquiles, onde dói para que ela não entre com tudo?

MA: Isso, mas não somente psicólogo. O próprio controle de dor, por exemplo, pessoas que tem fibromialgia, enxaqueca, tomam remédios por anos, às vezes aprendem auto hipnose e o médico diz: ‘’Se você não está mais sentindo os sintomas, não precisa tomar esse remédio’’, então, vai inclusive, impactar a indústria farmacêutica. Por isso eu acho que a briga é maior. Isso, obviamente, em um logo prazo, talvez cinquenta anos. Não sou somente eu que penso, várias pessoas que são terapeutas, veem esse jogo mais dos empresários, esse lado também do futuro. Uma das pessoas que pensam assim é o Conrado Adolpho, que está muito ligado com a questão empresarial, movimento do mercado. Ele via a hipnoterapia como uma possível ameaça no futuro para mudar o mercado farmacêutico.

RB: A briga é grande!

MA: Por isso eu acho que eles vão tentar evitar ao máximo.

RB: Bom, estamos chegando ao fim. Conta um pouquinho para mim desse livro “Desbloqueie o poder da sua mente”.

MA: Nesse livro, eu basicamente explico como toda a nossa mente produz todos os nossos resultados, seja de saúde, relacionamento ou quanto dinheiro temos na conta bancária. Está tudo programado na nossa mente. Eu tento aprofundar bastante nisso, para as pessoas verem que os problemas delas, em todos os âmbitos – social, pessoal e profissional – estão na mente delas. Então, eu deixo isso bem claro e mostro como a gente começa a alterar a nossa mente para alterar nossa vida. De certa forma, foi isso que eu fiz. Eu alterei primeiro a minha mente para alterar a minha vida. Obviamente, eu exploro isso mostrando que o caminho para você fazer isso é através da hipnoterapia. Porque no meu entendimento, na minha visão, a hipnoterapia é simplesmente mudar as suas crenças de forma positiva.

Esse livro é estruturado como se fosse um guia ou um pequeno terapeuta para você, porque nele tem alguns exercícios, que você faz em conjunto com a leitura. Então você vai desbloqueando algumas crenças suas e mudando outras. Tem vários relatos de casos. Inclusive, ele acompanha um aplicativo que a gente produziu exclusivamente para o livro, que é o “Plenamente”, que trata em áudios de auto hipnoterapia. Um dos áudios é para um exercício do livro, que é para você passar por uma sessão de hipnoterapia junto com o livro. Então a proposta é realmente transformar, pelo menos um pouquinho, os leitores.

RB: Esse aplicativo pode ser baixado ou é somente para quem compra o livro?

MA: Ele é aberto, pode ser baixado. Tem na Apple Store e na Google Store.

RB: Quem quiser comprar o seu livro e conhecer, onde que vende, Michael?

MA: Ele vai estar nas principais livrarias no Brasil. Dá para comprar online também, ele varia entre Saraiva, Cultura ou Amazon e tem a versão ebook que pode ser comprado na Amazon.

RB: Michael, quem quiser te encontrar ou conhecer sua empresa, o que faz?

MA: Pode mandar um email direto para mim, que é [email protected]

Eaí, curtiu? Fique ligado que mês que vem voltamos com mais um convidado em uma entrevista bombástica! Até mais!

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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