BalCast #40 – Pessoas e processos

Tempo de leitura: 4min

Se você não leu, ouviu ou assistiu à última entrevista que publiquei aqui no site, não pode deixar de conferir. Você PRECISA conhecer a história desse cara espetacular: o Leandro Bueno.

Clique aqui para acessar a entrevista

Bom, como prometido na primeira parte do nosso bate-papo, falarei agora sobre algo mais “técnico”, mais prático, para ajudar quem está pensando em abrir um negócio do zero, pensando em empreender.

Embora isso envolva milhões de variáveis, existem dois pontos bem legais que o próprio Leandro Bueno separou para comentar na sequência da entrevista e nos explicar melhor. Confira abaixo o que rolou nessa segunda parte do bate-papo:

RB: Eu venho da arte, fui mágico profissional durante um tempão, tenho muitos amigos mágicos que têm um negócio, mas que não sabem que têm um negócio. Eles são contratados de forma informal, sem contrato, processo… Eles vão, fazem e recebem o dinheiro, às vezes um cheque. Então eles têm um negócio, mas processualizar tudo isso e fazer virar uma empresa… eu acho muito legal e foi o que eu fiz em 2004. Hoje eu vejo só vantagens, né? Ter uma vida mais regrada e o negócio cresce de uma forma mais ordenada.

Não só para os mágicos, mas para os outros artistas, ou outras pessoas que querem começar um negócio, fale sobre a importância desses dois 2 “pês”: Processos e Pessoas. Por que você escolheu esses dois “P’s” quando te chamei aqui pra conversar?

LB: Quando a gente fala de um negócio, não dá para falar sem as pessoas. Eu tô falando de pessoas e talvez você seja aí um profissional liberal, um autônomo, engenheiro, médico, artista, mágico e fala assim pra mim: “Leandro, eu trabalho sozinho!” Primeira mentira: você não trabalha sozinho. Não existe nenhum profissional liberal que trabalhe sozinho. Quando eu falo de pessoas, vai muito além da figura da secretária, da recepcionista, do ajudante geral, enfim. Não estou falando somente deste tipo de pessoa. Seu fornecedor é uma pessoa e parte integrante do seu produto final; o seu cliente é uma pessoa – ou uma PERSONA, como falamos no marketing digital. Quando eu falo, então, de pessoa vai na linha da gestão de pessoas da equipe interna e da equipe externa também, que são os fornecedores, clientes, governo… E você tem o governo como parte integrante do seu negócio, porque ele quer que você esteja regularizado, gere renda pra ele, carga tributária… pra gerir a máquina chamada Estado.

Então, a primeira coisa que eu penso em um negócio é sobre as pessoas: quem são as pessoas que estão envolvidas com o meu negócio? O meu cliente interno, as pessoas internas, o cliente externo… pra quem é que você vai resolver o problema que você resolve? Se você é um advogado, um dentista, um profissional liberal… Depois, penso no governo e na sociedade como um todo. Às vezes o seu negócio tem impacto no bairro onde você mora. Por exemplo: você mora em um bairro que não tem uma padaria, só tem aquela mercearia, aquele bar que vende pão e o faz de uma forma bem informal… Cara, olha quanta gente você vai ajudar e impactar diretamente!

RB: Então esse P de pessoas não é simplesmente quem eu contrato ou deixo de contratar. Seria um pensamento macro; é compreender quais são as pessoas envolvidas no meu processo… Mas isso implica em quê? A mudar algum processo, mudar algum produto?

Para saber a resposta do Leandro Bueno sobre isso, sobre o outro P que destacamos no início da entrevista – o P de processos – e também como terminou o nosso bate-papo, é só assistir ao vídeo acima ou clicar no player de áudio que também está lá no topo da página.

 

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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