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BalCast #39 – Entrevista com Leandro Bueno

Tempo de leitura: 5min

Hoje você irá conhecer uma história muito legal de uma pessoa bem diferente de todas as que eu já entrevistei para o meu BalCast. Para você ter uma ideia, por aqui já passaram humoristas, empresários, pessoas do ramo da educação, amigos falando sobre finanças, palestrantes… mas eu nunca tinha entrevistadoum contador.

O Leandro Bueno é esse cara que você irá conhecer hoje, caso ainda não o conheça, e que trabalha, então, como contador. Mas, além disso, o Leandro é também um super empresário que comanda uma empresa com dezenas de pessoas, um cara inquieto que está sempre estudando, que gosta de saber mais sobre a sua mente, seus processos comportamentais… e é um youtuber! Um contador youtuber, imagine só!

Abaixo, você confere um pouco do que rolou na minha entrevista com Leandro Bueno…

RB: Leandro, fala para quem não te conhece, o que acontece nessa cabecinha inquieta.

LB: Eu empreendo desde os 7 anos de idade. Porque teve um dia, lembro-me bem, em meados de abril de 1985… eu cheguei para a minha mãe, Sueli Bueno, e falei “Mãe, eu quero um skate.” Com 7 anos de idade eu queria um skate porque eu morava em um bairro chamado Paulicéia, em São Bernardo do Campo, e tinham acabado de inaugurar uma pista de skate. Estava uma febre lá! Aí eu falei “Mãe, eu quero um skate… porque eu quero um skate… porque quero um skate…” Então, ela me disse: “Se você quer, vai trabalhar.”

Pensei: “Mas como assim? O que é trabalho?”. Eu lembro bem de perguntar isso porque tinha 7 anos… Então, o que é trabalho para uma criança de 7 anos? “É algo que você faz e ganha como recompensa algo em troca, um dinheiro…” ela falou. Daí eu falei: “Gostei disso! Eu quero algo em troca do que tenho a fazer.”

Mas o que fazer? O que você faria com 7 anos de idade, Rafa?

O que eu fiz: eu via que lá na minha rua – eu morava em um cortiço com um quarto e um banheiro para minha mãe, eu e mais 4 tios – o pessoal recolhia, desde aquela época, muito por conta da condição social do país, papelão. Eles recolhiam e iam no lugar de reciclagem para fazer a troca por peso. Aí eu fui lá, peguei um carrinho emprestado (desses de recolher papelão) e fiz um trabalho de 3 meses. Mas não todos os dias, nada muito pesado, com um senhor me ajudando e tal. No final de 3 ou 4 meses eu recebi um dinheiro – não lembro na época quanto foi – e consegui ‘completar’ o skate. O dinheiro que faltou, minha mãe completou.

Ali me deu um estalo: se eu fizer X, eu tenho isso em troca e, consequentemente, eu consigo realizar os meus sonhos. Aos 9 anos, eu comecei, então, a trabalhar em um boteco, no bar do meu tio, lá no Planalto, em São Bernardo do Campo também, que se chamava Lanchonete do Xará. Xará porque eram dois sócios chamados Mário e eu comecei a trabalhar lá.

Cara, eu fiquei 1 ano e meio trabalhando lá no balcão, servindo pinga no meio período e gostei daquilo. Aos 11 anos, o meu tio arrumou um emprego pra mim em um bar e virei garçom naquele lugar. De 11 para 12 anos, fiquei trabalhando 6 meses neste lugar, servindo os pratos e comidas… O meu amor e o meu prazer pelo trabalho começou desde cedo.

Comecei depois a me dedicar para o futebol. Mas, aos 15 anos, percebi uma coisa: além de ter um QI – o quem indica – no futebol, tem que ter um dom. Acho que na vida a gente tem alguns dons que vamos percebendo com o tempo.

WOW!! Que início de carreira e história profissional mais incrível, não? Isso porque o Leandro só falou da vida dele neste trechinho até os seus 15 anos de idade. E o seu grande amor pelo trabalho já despontava, junto às paixões da adolescência.

Quer saber como termina essa história e conferir todas as dicas do grande contador e empresário Leandro Bueno? É só assistir ao vídeo acima ou clicar no player de áudio que também está lá no topo da página.

 

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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