O eu fracassado

“Uma vida sem reflexões não vale a pena ser vivida.” – Sócrates
#VamosRefletir?

O filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard dizia que o verdadeiro desespero ocorre quando se tem mais consciência de si; os graus mais profundos do desespero derivam de uma aguda consciência do “eu” aliada a uma profunda aversão por esse “eu”.

Quando algo dá errado, por exemplo, quando um indivíduo fracassa numa prova de doutorado, ele aparentemente se desespera porque perdeu algo. Mas numa análise mais atenta, segundo Kierkegaard, torna-se óbvio que o homem não está desesperado por causa do fato de fracassar na prova, mas por causa de si mesmo.

O “eu” que não conseguiu alcançar seu objetivo torna-se intolerável. O indivíduo desejava tornar-se um “eu” diferente (um doutor), mas agora está preso a um “eu” fracassado em desespero.

(O livro da psicologia; p. 27) – Globo Livros.

 

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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