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BalCast #29 – Fazer com amor – Parte 1

Tempo de leitura: 6min

Bom dia, boa tarde, boa noiteee!! Hoje eu estou aqui para uma publicação INUSITADA. Normalmente, no nosso programa BalCast, a gente fala de coisa séria. Dessa vez,convidei um humorista que conheci quando fui ao programa da Daniela Albuquerque. Estou falando do Silvio Santos cover, interpretado por Claudismar Silva.

Confira o que rolou na entrevista:

RB: Como vai, Silvio?

CS: Muito obrigado, eu espero que nós tenhamos uma boa e agradável conversa para os internautas, para os telespectadores… vai que esse vídeo vai parar na CNN lá fora, também.

RB: Antes de começar… para quem não te conhece, fale um pouco de você. Eu quero entender um pouco da sua história antes do Silvio Santos.

CS: É muito fácil falar de mim, porque eu sou potiguar, lá do Rio Grande do Norte, e eu vim morar em São Paulo quando eu tinha por volta de 10 anos de idade. E desde menino eu gostava de microfone. Eu ia à igreja e via o padre falando no microfone, ouvia a voz dele e pensava: “quando eu for grande eu quero ser padre, quero falar no microfone, rs”. Sempre foi minha paixão. Tanto que no meu primeiro amigo secreto eu pedi um microfone de presente, e ganhei! E então, com o passar do tempo, eu arrumei um emprego em um depósito, uma grande distribuidora de cosméticos, e lá eu ouvia a telefonista falando: “atenção, fulano, ramal 232”, e meu sonho era ser telefonista lá, para de vez em quando apertar o botão e falar no microfone. E depois eu saí de lá e fui ajudar meu pai a ser camelô no Brás. A gente trabalhava do lado do Lago da Concórdia e tinha um rapaz que fazia propaganda no açougue e falava no microfone com voz bonita, e eu dizia: “quero fazer isso aí”. Naquele tempo, ele trabalhava com disco de vinil na loja; acho que foi em 1994. E até que um dia o pai dele passou mal e ele me deixou no lugar dele no açougue. Ele tinha uma brincadeira de perguntar para os clientes quantas bolinhas tinha em uma garrafa de vidro que ele deixava lá pendurada. O pessoal escrevia em um papel e depois tinha o sorteio. Quando eu ficava sozinho, eu deixava o pessoal falar no microfone o palpite e ganharia o prêmio na hora. Foi a única vez que eu fiz uma promoção enganosa, porque eu também não sabia quantas bolinhas tinha dentro da garrafa. E eu fiz um chamariz naquele açougue que deu tanta gente… Anunciei umas ofertas, vendi e, quando o rapaz que trabalhava lá saiu, quem assumiu o lugar dele fui eu. Mas se eu for contar a minha história aqui, não vou parar mais, rs.

RB: Quando você falou: “vou pra TV”? Aconteceu em um dia específico ou foi aos poucos?

CS: A primeira vez que eu fui em um programa de TV foi no Bozo, mas eu era criança e fui assistir. Depois eu fui no Silvio Santos, porque eu me inscrevi. Aí peguei meu fusca velho, amassado e fui até a Anhanguera conhecer o Silvio. Só que a produção achou que eu parecia com ele e pintaram minha cara de palhaço, peruca e tudo… e me colocaram pra fazer um quadro com crianças.

RB: O programa da Daniela foi o primeiro que você fez? 

CS: Não. Eu fiz Show do Tom há 10 anos, fixo, tinha salário. Mas o Tom tinha uma treta lá com o SBT porque ele fazia o quadro “Qual é a música” e o SBT processou a Record por plágio e proibiu a imitação do Silvio. Ai, junto com a proibição do Tom Cavalcante, qualquer outro imitador não rolava também. Passaram uns 5 meses e eu saí de lá.

RB: Vamos voltar um pouquinho. Eu quero pegar essa transição do Claudismar para virar esse humorista empreendedor. Quando você disse: “Quero ganhar dinheiro com isso, sustentar uma família com isso”? Teve uma transição ou isso aconteceu naturalmente?

CS: Cara, ganhar dinheiro com microfone pra mim foi em 1995, pouco mais de 20 anos atrás. Foi onde eu realmente virei garoto propaganda. Depois disso, eu trabalhei 15 anos na noite, apresentando strip-tease de belas mulheres, passei 15 anos em cabaré. E o Silvio surgiu nessa época. Porque eu imitava o jeito dele e virei o cover do Silvio Santos da boate. E eu trabalhava a noite toda. Entrava às 20h e saia às 5h, ou quando o cabaré fechava.

RB: E aí começou o Silvio?

CS: Aí surgiu o “Show do Milhão” na TV e eu fazia o “Show do Milhão Erótico”. Entrávamos eu, uma garota e eu chamava um rapaz para fazer perguntas. Toda vez que ele acertava, a garota perdia uma peça de roupa. Se ele errava, a gente arrancava uma peça de roupa dele. E era um sucesso! Comecei a fazer o “Qual é a música”, “Sete e meio” e tudo do programa do Silvio eu adaptava e levava para o Cabaré. Aí começaram a chamar para show e fui dando um upgrade na carreira. A vida vai te presenteando…

E que presente foi essa entrevista com o nosso Silvio cover! Bom, para conferir na íntegra todo o bate-papo, além de se divertir com essa figura fantástica que é o Claudismar, é só clicar no player que está lá no topo da página.

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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