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BalCast #34 – Coach – Parte 2

Tempo de leitura: 6min

Hoje, você irá conferir a segunda parte da entrevista que fiz com meus queridos amigos do Café com Coaching: a Dani Assunção e o Fernando Colella.

RB: Eu acho a crise, o problema, o tropeção menos perigosos do que quando você está com tudo certo. Quando você toma um tropeção, precisa olhar pra si, pedir ajuda, tem que fazer alguma coisa. A gente entrou neste ano em um momento que nunca vivemos em 10 anos de empresa, mas entramos nessa crise com preparo. Se você não tem esse preparo, você se afoga; mas, se você está preparado e imaginando que a crise virá, é diferente. Eu acredito que a crise sempre vai vir, não existe nada constante. Nem essa mesa que está aqui e um dia irá se deteriorar, nem você, nem eu, nem o planeta… não existe uma constância. É natural que as coisas definhem e voltem num ciclo. Como na natureza, que um dia chove, outro dia faz sol, outro venta, etc. passamos por um momento de crise na empresa que eu adorei. Falei: “Agora é a hora de a gente parar e redescobrir.” Eu não estou falando que adorei porque as câmeras estão me filmando. Eu não precisaria fazer isso. Mas é legal você falar “Ok, o que a gente muda? Como a gente transforma?” Muito bom quando você está preparado. Por isso eu acho que o perigo é igual ao rapaz que trabalha das 8h às 18h e tem o salário dele, se acha confortável. Aí está o perigo, porque uma hora ele escorrega e não sabe o que fazer. E para aquela pessoa que está os ouvindo e diz “Não preciso de coach, eu tô bem com a vida familiar, amorosa, estou ganhando dinheiro, tá tudo legal.”, o que você daria de dica pra continuar legal assim ou pra melhorar?

DA: Eu acho que uma coisa interessante que o Fernando falou, que tem a ver com a questão do planejamento, de ter essa visão de longo prazo… Na minha percepção, o que acontece: todo dia, isso que você falou do devir, da mudança constante, a gente acorda, tem a ideia daquelas x horas por dia para gastar fazendo as suas coisas e acorda com um pacotinho de energia para fazer as suas coisas. Você vai dedicar essa energia fazendo coisas que dão sentido pra sua vida ou não? Não só suas horas, aquela página em branco do seu dia a dia, mas a tua energia porque quando você está dedicando a energia, esse foco pra ir atrás daquilo que você sabe que faz sentido pra você, você tem uma disposição. Quando só está fazendo pra pagar conta e manter as coisas como estão, o seu desempenho e satisfação com aquilo são diferentes. Então, isso tanto serve para os momentos de crise, uma pessoa que está numa crise na empresa, no trabalho de onde saiu, mas também para quem está estável. Em algum momento, isso pode dar uma turbulência e se ela não estiver alinhada com os valores dela, com o que é congruente pra ela, está buscando sempre melhorar, quando a aeronave der uma chacoalhada ela pode perceber que tem coisas para as quais não estava olhando.

RB: Uma dica, então, seria repensar, parar um pouquinho…

DA: Eu acho que, de tempos em tempos, a gente tem que olhar pra gente mesmo, nossa empresa, nossos negócios, nossa vida pessoal, fazer uma autoavaliação: onde estou, onde quero chegar, como eu melhoro, como me desenvolvo mais… Porque estamos aqui para evoluir, né?

RB: E também o que eu estou fazendo pelos outros, né?

DA: Exato! Em todos os sentido, não só pra mim mesmo, incluir outras pessoas. Como é que eu me torno uma profissional para ajudar mais pessoas, que vão ser pessoas melhores no convívio delas pessoal e profissional.

RB: Acho que cada vez mais a gente vive nessa era e época de se auto-ajudar. Chega uma hora que não é mais sustentável você pensar só em você. Tem aquela máxima: “Quando a maré sobe, sobem todos os barcos.” Tem uma pergunta que eu gosto de fazer, não sei se vocês usam ela no coaching, para quem fala assim pra mim: “Ah, mas aquele meu concorrente… preciso fazer alguma coisa para destruí-lo.” Um pensamento bem pequeno mesmo. Eu pergunto: “Você gostaria que ele parasse de trabalhar hoje e de levar sustento pra família dele? E que todas as pessoas que trabalham com ele nessa empresa ficassem miseráveis de hoje pra amanhã?” Normalmente a resposta é “Não, nem tanto também.” Eu falo: “Então, se preocupe com o seu, faça bem o seu trabalho…”

DA: E a concorrência a gente precisa olhar de uma forma positiva. Poxa, o que ele tá fazendo, como eu posso também melhorar para entregar um serviço e um produto melhor. Neste sentido de todo mundo querer crescer, né? Esse é o intuito maior e não de focar sua energia em destruir o outro.

Quer saber qual a opinião do Fernando Colella sobre isso e o que é o “coaching da mente”? Assista ao vídeo que está no topo da página para descobrir. Aproveite também para baixar o podcast e levar com você este episódio incrível.

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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