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BalCast #28 – 10 leis da felicidade – Parte 2

Tempo de leitura: 6min

Na publicação de hoje, você irá conferir a segunda parte da entrevista com o meu amigo Afonso Roxo. Pra você que ainda não viu a parte 1, é só clicar aqui. O Afonso é um especialista em educação financeira, mas com um olhar bem diferente. Vamos continuar então falando sobre Felicidade.

AF: Bom, o conhecimento é um dos recursos que temos e ele é a maneira mais segura que temos para evoluir. Através do conhecimento, temos ferramentas e capacidade de tomarmos melhores decisões. Não é à toa que muitas histórias de vida mostram que as pessoas evoluíram à medida em que se dedicaram ao conhecimento. No mercado financeiro falamos que o conhecimento vale mais que o dinheiro; porque o sujeito pode ter um caminhão de dinheiro, mas sem o conhecimento de como investir no mercado, tomar decisões equivocadas. Comprar um papel errado, colocar dinheiro em opções erradas.

RB: Engraçado como tudo começa a ficar ligado: a saúde com o conhecimento… porque tem a ver. Quanto mais eu estudo, mais eu compreendo sobre mim mesmo e assim minha saúde começa a mudar porque meus hábitos mudam.

AF: Nós vamos fazer uma coisa daqui a pouco que lá na ZenEconomics nós chamamos de balanceamento de recursos. Desde que a gente nasce, intuitivamente, nós trocamos o recurso que temos mais pelo que temos menos. Então, nós temos que aprender a fazer o balanceamento de recursos. Uma maneira mais simples que temos de ilustrar isso é como aquele cara que fica girando pratos no circo. Nós temos 5 recursos como se fossem os 5 pratos e eu tenho que ficar sempre olhando qual está terminando de girar, ficando fraco, pra eu ir lá e dar um toque nele. Aquele que está girando forte eu posso deixar um pouquinho de lado. Então, é mais ou menos isso, eu tenho que focar em determinado momento da vida naquele recurso que eu tenho mais déficit. 

RB: E não é fácil, né? Porque, às vezes, vemos aquele que está dando certo e focamos mais nele. Então, se o dinheiro está aparecendo, tá tudo acontecendo, o trabalho está espetacular, foca mais nele e se esquece daquele que está mais mole. 

AF: E é o que você falou… tem um monte de gente workaholics, que trabalham 12, 13, 14 horas por dia e aí falta um recurso para ele: o tempo. É um recurso extraordinário mas que se não tomarmos cuidado ele some das nossas mãos. Fazendo uma pesquisa rápida, quando nós começamos a montar toda a metodologia do Zen, fomos pesquisar o Google Trends e, por incrível que pareça, a palavra mais buscada é tempo. É sobre o que as pessoas têm mais dificuldade de fazer gestão. Lá na Zen, a gente definiu e dividiu o tempo em duas perspectivas: 

  • O tempo da organização – que é como eu administro meu tempo entre trabalho, família, lazer. Como eu posso me organizar melhor para atender todas as minhas tarefas?
  • O tempo relativo – o que demora mais: 5 minutos na fila do banheiro ou 5 minutos brincando na praia com amigos?

RB: Acho que quando passa rápido, quer dizer que são os momentos mais interessantes da nossa vida, significa que a gente curtiu. E, se demora a passar, é bom rever o que se está fazendo. 

AF: É o segredo. O nosso cérebro, assim como os hábitos, também tem artifícios para economizar energia. Ele fica te jogando para o passado e para o futuro; dificilmente conseguimos focar no presente. Então, muitas vezes perdemos o tempo presente pensando no passado e isso pode gerar depressão. Da mesma forma, somos prejudicados quando pensamos demais no futuro, principalmente se tratando de dinheiro; ficamos ansiosos. Então, o cérebro faz essa matriz, fica jogando para o passado e futuro. Mas a solução é o presente. Temos que focar no agora. 

RB: Tem uma frase de que eu gosto muito que diz assim: “o passado não reconhece seu lugar no tempo, ele está presente”. Então, nós temos muita dificuldade de deixar esse passado e viver o presente. 

AF: E a relação com o dinheiro faz muito isso. “Ah, no passado eu tinha mais, agora tenho menos.” Ou pensar no futuro. “Será que eu vou conseguir comprar, pagar…” 

RB: Ou até pensar se no futuro eu vou precisar e aí começo a acumular. Não vou utilizar para me divertir, viajar, pensando que no futuro eu posso precisar. E, às vezes, o futuro não chega. O tempo vai embora e eu acho que poderíamos falar do tempo aqui por horas. Eu tenho um amigão e ele falou uma frase na palestra que me marcou muito: “o tempo é o meu maior bem.” Então, eu penso e repenso o que vou fazer com meu tempo. Por conta disso, mudei muitos hábitos. Hoje em dia, por exemplo, eu não tenho Facebook no celular, porque isso já me fez gastar muito tempo. Até hoje eu não achei um aplicativo que meça o número de horas que eu passo no celular e eles devem fazer de propósito para ninguém perceber como gasta tempo à toa. Então revisando os recursos: dinheiro, saúde, conhecimento, tempo… 

AF: Tem muitas coisas que não explicamos nesses 4 itens. Então, chamamos o 5º recurso de 5º recurso. Ele está ligado às emoções, equilíbrio emocional, espiritualidade. Nós falamos que o 5º recurso é o que nos faz pular da cama. Ninguém acorda de manhã para ganhar dinheiro; tem um monte de outras coisas que estão relacionadas a isso.

Quer saber como terminou o nosso bate-papo? Assista ao vídeo que está no topo da página ou acompanhe a entrevista completa por áudio clicando no player acima ou diretamente em seu celular. É só baixar o nosso BalCast! 😉

 

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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