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BalCast #26 – De volta às origens…

Tempo de leitura: 6min

Último BalCast do ano e olha só que interessante… O primeiro áudio gravado especialmente para o meu podcast foi feito dentro de um carro, na metade deste ano, e em um momento em que eu não sabia direito o que seria dele.

Na verdade, nem o nome eu tinha! Eu não sabia se o BalCast seria um portal de entrevistas, se seriam reflexões minhas ao longo do dia, se eu ia fazer algo diferente do que as pessoas fazem ou algo igual… Não pensei nisso. Eu simplesmente peguei o meu celular e sai falando.

Bom, deu no que deu… Chegamos à 26ª versão do BalCast, com muitas pessoas acessando o site, ouvindo o podcast e mandando feedbacks pra gente. Foi realmente um projeto muito legal, que acabou virando uma série de artigos, pois, além dos áudios, escrevemos todos os episódios. Tudo isso acabou rendendo alguns frutos mais saborosos do que eu imaginava.

Este, então, será o nosso último BalCast de 2016, como mencionei logo no comecinho do post, e será feito da mesma forma que o primeiro… Para isso, fiz questão de gravar esta edição também dentro de um carro, onde estou no momento em que conto tudo isso, voltando de Águas de São Pedro.

Enquanto um nobre rapaz viaja e dirige ao meu lado, estou aqui, no banco do passageiro, gravando o último BalCast, que sairá assim: sem edição, sem musiquinha, exatamente como começou para relembrar também as origens.

Hoje, quero falar apenas sobre duas coisas muito simples. A publicação será bem curtinha, mas espero que seja algo motivador pra você.

Primeiro, quero falar sobre o que acontece quando começamos um projeto novo. A gente atira no que vê e acerta no que não vê, como falou uma de nossas entrevistadas deste ano, a Leila Navarro. Com o BalCast, comecei fazendo algo que eu não achava que seria interessante e isto cresceu, rendeu frutos, teve filhos, ou seja, de um projeto muito pequenininho, acabei chegando em algo muito legal, onde envolvi outras pessoas: o Henrique Anselmo, da PHMix, fazendo a edição para mim, o Marcio, que trabalha comigo na produção de design e fez toda a parte linda da coisa, deixou o BalCast bonito, a Regiane, que transcrevia tudo pra mim… Então, de um projeto muito simples, de um tiro no escuro, chegamos em algo muito legal, com 4 pessoas envolvidas no processo e centenas ouvindo, mandando mensagens e fazendo os seus comentários.

Este, portanto, é o primeiro aprendizado e que serve bem para o momento que o Brasil está vivendo, um momento de crise. Acho que, muito mais do que ficar pensando, ficar filosofando, é agir… É hora de fazer, dar os tiros no que não sabemos, de plantar o que não sabemos que vamos colher… A hora é de plantar, mas com ações, fazer coisas que a gente tem vontade e prazer.

É incrível como os frutos vêm! Hoje estou vendo frutos e mais frutos diretos deste meu trabalho, como as pessoas que me respondem, mandam e-mails agradecendo, e os frutos indiretos que são as empresas que me contratam porque ouviram ou leram um texto meu. A primeira ideia é justamente esta: é você agir mais, fazer algo que te dá prazer, que te motive… mas fazer mesmo! Sair do papel, do planejamento e ir para a ação.

A segunda dica que quero dar, e que na verdade é mais uma filosofia para este ano que entra, veio da minha mulher. Estávamos recentemente em casa e temos dois cachorros: um Golden Retriever e um Poodle. O Golden é meu amigão, ele é grandão e todo brincalhão. Em um determinado momento, minha mulher falou: “Rafa, deita e dá um abraço no Rufos.” Eu abaixei, deitei sobre ele, dei um abraço, apertei e ela falou: “Agora ouça o coração dele.” Eu estava lá sonolento e o Rufos também, mas fiquei ouvindo o coraçãozinho dele bater. Ela continuou: “Você está ouvindo o coração dele bater? Pois é, um dia, vai parar… Um dia esse coração não vai bater mais e é natural que isso aconteça e isso vai acontecer.”

Já me deu aquele aperto no coração de pensar em um dia ficar sem ele e isso me fez refletir. Em seguida, minha mulher disse: “Curta mais o cachorro, curta mais as pessoas que você ama, trabalhe, tenha os seus negócios, mas lembre-se também de que você tem uma família, tem pessoas ao seu lado e que talvez daqui 1, 2 ou 5 anos elas não estejam mais com você.”

Pra mim, isso foi uma super lição: acordar para algumas coisas que a gente acaba perdendo no meio de tanto trabalho e tantas coisas que a gente faz. Temos que nos lembrar das pessoas, do que realmente vale a pena.

Então, esta última mensagem de 2016 resgata o que foi o primeiro BalCast: uma mensagem despretensiosa. Além disso, resgata também a importância de a gente ter que fazer, colocar a mão na massa e agir. Contudo, não podemos nos esquecer nunca das pessoas que estão ao nosso lado, das pessoas que a gente ama e das coisas que realmente valem.

O que eu quero deixar de mensagem a vocês para 2017 é que seja um ano de muita ação, muito trabalho, um ano para colocar a mão na massa e fazer acontecer. Mas um ano também para ficarmos atentos às pessoas, aos animaizinhos, às coisas que realmente fazem a nossa vida valer a pena. Que o seu 2017 seja um ano de muita ação e muito foco nessas coisas.

Deixo aqui a simplicidade do primeiro BalCast para que o seu 2017 seja simples. Que você se lembre de suas origens, suas raízes, que curta a sua vida, como um animal ou como um cachorrinho curte: com instinto, com emoção e com o coração.

Um beijo grande e até 2017!!

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SOBRE
RAFAEL BALTRESCA

Professor e palestrante desde 1999. Formado em Engenharia Eletrônica, iniciou sua carreira dando aulas de cálculo numérico e lógica de programação em escolas especializadas em reforço ao universitário.

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